Animais Silvestres de Curitiba

ESPÉCIES DE ANIMAIS SILVESTRES DA FAUNA DE CURITIBA

Nas cidades atuais, especialmente em municípios que adotam uma gestão com ênfase para as questões relacionadas ao meio ambiente, cada vez mais se observa que as espécies de animais silvestres estão se adaptando à convivência urbana. Atualmente em Curitiba, são mais de 100 km² de áreas verdes, distribuídos na cidade entre os 1.127 espaços como praças, eixos, largos e jardins ambientais, os 27 Parques, 16 Bosques, 1 Jardim Botânico, 8 Bosques de Conservação da Biodiversidade Urbana, 1 Refúgio de Vida Silvestre, 2 Estações Ecológicas e 33 Reservas Particulares do Patrimônio Natural Municipais, que permitem a existência de uma rica biodiversidade e presença marcante da fauna nativa.

O Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna (MAPCF) tem por finalidade executar a gestão dessa fauna urbana e gerencia projetos sobre a fauna, tanto doméstica quanto silvestre, além de promover a divulgação das espécies como ferramenta de educação para a conservação da fauna. Com este objetivo, o corpo técnico do Museu de História Natural Capão da Imbuia e da Rede de Proteção Animal (divisões do MAPCF) preparou um material contendo a relação de animais silvestres avistados mais frequentemente no Município e informações relevantes sobre cada uma destas espécies.

É importante lembrar que se você se deparar com qualquer indivíduo da fauna silvestre em áreas de mata nativa e de proteção ambiental, parques, bosques ou mesmo no quintal de sua casa, deve procurar apenas observar e admirar. Desfrute do privilégio da proximidade com a natureza mesmo em ambiente urbano e até fotografe, porém, sempre respeitando o comportamento natural dos animais para garantir a convivência harmônica entre os humanos e as demais espécies.

Outra recomendação importante: nunca abandone o seu bicho de estimação. Animais criados em cativeiro não aprenderam a sobreviver livres no meio ambiente e, de modo geral, desenvolveram dependência constante de cuidados e de atenção do ser humano. A soltura tende a resultar na morte desses indivíduos, ou ainda, a ocasionar a sobrevivência e a adaptação em ambiente alheio, o que seria tão lastimoso quanto, uma vez que poderiam se tornar espécies prejudiciais ao local onde foram introduzidos, sem predadores naturais e com potencial de danos ecológicos locais.

Nesse contexto, é também importante nunca retirar um animal silvestre de seu habitat e nem o transportar para outros espaços. Algumas espécies são únicas e estritamente presentes naquele habitat, o que chamamos de espécies endêmicas. O seu transporte para outros locais e a soltura indiscriminada, especialmente noutras cidades e regiões, poderão acarretar, entre outras coisas, uma expansão populacional em detrimento de outra espécie nativa, ocasionando um desequilíbrio ambiental.

Caso encontre um animal silvestre ferido ou órfão (certifique-se de que realmente os pais não estão por perto), você poderá encaminhá-lo ao Centro de Apoio à Fauna Silvestre de Curitiba (CAFS):

Horário: Segunda a Domingo, das 9h às 12h e das 13h30 às 16h.
Local: Rua Prof. Nivaldo Braga, 1369, Capão da Imbuia – Curitiba
Telefone: (41) 3313 5626

Saiba mais sobre o CAFS: Relatório de atividades - Convênio Instituto Água e Terra (Arquivo.pdf)

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